DÚVIDAS FREQUENTES SOBRE A AYAHUASCA

A ayahuasca é uma bebida feita a partir da infusão de duas plantas amazônicas: o cipó Banisteriopsis caapi e a folha da Psychotria viridis. Seu uso é tradicional em cerimônias xamânicas e espirituais para promover cura, autoconhecimento e conexão com o sagrado.

Sim. No Brasil, o uso religioso da ayahuasca é permitido por lei, conforme regulamentação do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (CONAD). No entanto, a legalidade pode variar em outros países.

Os efeitos podem variar de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem:

  • Expansão da consciência e insights profundos;

  • Experiências visuais e sensoriais intensas;

  • Processos de cura emocional e espiritual;

  • Possibilidade de desconforto físico, como náuseas e vômitos, que fazem parte do processo de purificação.

A ayahuasca deve ser utilizada com responsabilidade e em ambientes seguros. Ela não é recomendada para:

  • Pessoas com histórico de transtornos psiquiátricos graves;

  • Pessoas que fazem uso de medicamentos antidepressivos ou ansiolíticos;

  • Gestantes e lactantes (salvo sob orientação adequada);

  • Pessoas com problemas cardíacos ou de pressão alta não controlada.

Algumas recomendações importantes incluem:

  • Dieta leve: Evitar carne vermelha, alimentos processados, álcool e cafeína dias antes do ritual;

  • Intenção clara: Reflita sobre o motivo pelo qual deseja participar da experiência;

  • Mente aberta: Esteja disposto a viver a experiência de forma receptiva e respeitosa;

  • Ambiente seguro: Escolha locais e facilitadores experientes e de confiança.

A experiência pode ser intensa e, às vezes, desafiadora, pois a ayahuasca pode trazer à tona memórias e emoções profundas. No entanto, quando conduzida em um ambiente seguro e com orientação adequada, esses desafios podem ser transformadores e curativos.

Não. A ayahuasca não possui componentes viciantes. Pelo contrário, muitas pessoas relatam que seu uso auxilia na libertação de vícios e padrões negativos.

Sim, as visões são comuns, mas não garantidas. Algumas pessoas vivenciam imagens simbólicas e arquétipos, enquanto outras têm experiências mais introspectivas e emocionais.

A ayahuasca pode ser uma ferramenta de autoconhecimento e cura emocional, mas não substitui tratamentos médicos e psicológicos convencionais. Ela deve ser vista como um complemento e não como a única abordagem para questões emocionais e espirituais.

  • Busque indicações de pessoas de confiança;

  • Certifique-se de que o grupo ou facilitador tem experiência e respeito pela tradição;

  • Evite lugares que cobram valores abusivos ou prometem curas milagrosas;

  • Pergunte sobre o suporte oferecido durante e após a cerimônia.

Se você ainda tem dúvidas, entre em contato com a Nação do Arco-Íris.